sábado, 26 de junho de 2010

FESTAS JUNINAS: DEVEM OS CRENTES (E OS SEUS FILHOS) PARTICIPAREM?

por Rev. Magno Paterline

“Não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus.” (Tiago 4:4)
Iniciamos o mês de junho. É comum em nosso país, nesta época do ano, as chamadas “Festas Juninas”. As associações de bairros, as entidades assistenciais de promoção humana, as escolas, quer públicas ou particulares, ensinam as crianças, aos jovens e adolescentes que estas festas refletem apenas um aspecto de nossa “cultura brasileira”. O ritimo do forró, as roupas caipiras, as guloseimas, a fogueira, os fogos de artifício, as bandeirolas, o quentão, adornam essa festa tão tradicional por todo o país. Embalados pela estação fria dessa típica época do ano, as pessoas dançam ao redor das fogueiras, como algo meramente “cultural”.

Todavia, nós os crentes em Jesus Cristo, sabemos (sem hipocrisia!) que a nossa “cultura” está imersa do lôdo e no lamaçal da idolatria, do misticismo, da mentira e do engano. Basta observamos a fundamentação dos nossos principais feriados e festividades: “carnaval – festa da carnalidade”; “corpus crist – culto e veneração a história católica romana”; “festas juninas” – Louvor e adoração aos santos “canonizados” por Roma: dia 13 – “Santo Antônio”, dia 24 – “São João” e 29 – “São Pedro”.

Pergunta-se: Devem os crentes em Jesus participarem das chamadas “festas juninas”? Não! Mil vezes, não! Seria bíblico para alguém que professou fidelidade as Palavras de Jesus Cristo, participar de quermesses em louvor ao “santo casamenteiro”? (Santo Antonio), ao santo que tem “as chaves do céu” e que foi considerado pela tradição romana como o primeiro “papa” da Igreja? (São Pedro).
Evitar o escândalo é atitude de um servo do Deus vivo, de um coração alicerçado na primeira palavra de Deus, de uma alma que se eleva para adorar a Deus em um sacrifício vivo, santo e agradável, que é o nosso culto racional (Romanos 12:1).
Disse o Senhor Jesus que o escândalo vem, mas Ele mesmo acrescentou: “Ai do homem pelo qual vem o escândalo” (Matus 17:2). “Melhor fora que se pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado ao mar, do que fazer tropeçar estes pequeninos”. (Lucas 17:2).

O que é escândalo”? É tudo aquilo que resulta de erro e de pecado obstinado, provocado por um mau exemplo e que transgrida finalmente os padrões estabelecidos pela Palavra de Deus. O termo origina-se do grego “Skándalon”, significado “tropeço”; “pedra em que se tropeça”.
Escândalo, é um ato exterior que é ou aparece como mau, capaz de exercer uma influência moralmente prejudicial ao comportamento.

É bom que atentemos as palavras do salmista que dizia: “Não sejam envergonhados por minha causa os que esperam em ti, ó Senhor, Deus dos Exércitos, nem por minha causa sofram vexames dos que te buscam, ó Deus de Israel”. (Salmo 69:6).
Indubitavelmente, o lugar dos nossos filhos não é nas “tradicionais” festas juninas.
Bom é que façamos recordar os nossos corações, as Palavras de oração do Pai Nosso:”…e não nos deixes cair em tentação, mas, livra-nos do mal.” (Mateus 6:13).
Que a sua vida (e a de seus filhos), seja inteiramente para o louvor do Eterno e Bendito Salvador.

A Ele toda a Glória!

Extraído de: www.ipcg.org.br/ipcg/?p=673

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